Alto da torre, o sino bate a uma.
Toda hora soma nãos à madrugada.
O sol sai, ilumina a insônia infame.
O mundo brilha além das pálpebras pesadas.
Não, não, não, não, não, não, naummmm. Sete horas!
Horas lentas de agonia, sem palavra.
O silêncio frio devora a fera.
E o que resta da noite é vil escolha,
entre o não solene e sonoro do sino
e o suspense calado da espera.
Ressaca do réveillon
Há 5 anos