
Mudou comigo pra Sampa, me viu casar, engravidar, mudar de volta pra Campinas. Viu nenem nascer, fazer 6 aniversários. Viu-me deixar o trabalhado e voltar à escola, deixar a escola e voltar ao trabalho, descasar. Ô velinha que viu tudo de mim. Sempre apagadinha, à espera do fósforo que não veio.
Anteontem, na maior sinuca precisei de uma vela que alumiasse meu caminho. Procurei a de citronela. Acendi, ela apagou, acendi, ela apagou. Morreu de rir a Iracema, minha secretária: lá em casa não falta vela, por que sempre falta luz!
Joguei a vela virgem no lixo! Que desperdício, para uma alma econômica como a minha. Fiquei pensando nas outras economias sem sentido que já fiz. Os sins e os nãos que economizo, por preguiça ou medo de me queimar.
Hoje de manhã, comprei uma velinha nova. Elá já está queimando, cumprindo sua missão de iluminar meu pensamento.
3 comentários:
Adoro o jeito como escreve....
Que esta vela nova alumine seu caminho....
Amarilis,
esse seu post meu deu mais vontade de escrever um post sobre a história do pão amanhecido da minha bisa... Vou tentar tirar da cartola.
P.S.: viu? Você chamou, eu apareci! ;)
P.S.2: UUUUUPA!!! Quase publiquei o comentário com o seu nome! AAAAAAAHHHH ainda bem que o meu dedo foi mais rápido do que o explorer!
P.S.3: não foi mais rápida... mas pelo menos deu para excluir o comentário... hihihi
Postar um comentário