quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Despedida

Algo está diferente. Tenho aberto mais os olhos e achado Brasilia bela ultimamente. Céu azul e aberto, núvens negras de chuva, raios.

Contraste de sombra e sol nas enormes árvores dos passeios. Pau-ferro, palmeiras da austrália, mogno, ipê, ingá. Devagar, Márcio me ensina o nome das árvores da capital.

Vou almoçar com amigos neste meu último dia em Brasilia. Eu tenho amigos com quem falar sobre qualquer coisa. Fico à vontade, rio de nada, confesso segredos como há tempos não fazia.

Na volta, comentamos a arquitetura dos edifícios de apartamentos, dos bancos, da Esplanada. Sinto saudades de Sampa, mas não dos prédios espelhados da Berrini, que pipocam também por aqui. Feios!

Cada lugar é um lugar e nos inspira a sermos outros. Como repetir-se impunemente ao lado de outra gente, noutra paisagem, debaixo de outra luz e outra sombra?

Amanhã eu vou embora pra minha terra. Mas sei que volto, pois o que está diferente é que finalmente adotei este como o meu lar. Brasilia está tão bela neste dia de despedida.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Mais uma de sonho

Esta noite fui eu que sonhei. Que um outro moço bonito (e sumido) aparecia e dizia: "não tenho tempo de ler esses seus posts tão grandes..." :-o

Pois muito bem, em sua homenagem, um postinho bem pequenininho e uma declaração mais que direta: ESTOU COM SAUDADES! ;-)