quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Despedida

Algo está diferente. Tenho aberto mais os olhos e achado Brasilia bela ultimamente. Céu azul e aberto, núvens negras de chuva, raios.

Contraste de sombra e sol nas enormes árvores dos passeios. Pau-ferro, palmeiras da austrália, mogno, ipê, ingá. Devagar, Márcio me ensina o nome das árvores da capital.

Vou almoçar com amigos neste meu último dia em Brasilia. Eu tenho amigos com quem falar sobre qualquer coisa. Fico à vontade, rio de nada, confesso segredos como há tempos não fazia.

Na volta, comentamos a arquitetura dos edifícios de apartamentos, dos bancos, da Esplanada. Sinto saudades de Sampa, mas não dos prédios espelhados da Berrini, que pipocam também por aqui. Feios!

Cada lugar é um lugar e nos inspira a sermos outros. Como repetir-se impunemente ao lado de outra gente, noutra paisagem, debaixo de outra luz e outra sombra?

Amanhã eu vou embora pra minha terra. Mas sei que volto, pois o que está diferente é que finalmente adotei este como o meu lar. Brasilia está tão bela neste dia de despedida.

3 comentários:

pedro mendonça disse...

é bom viver, é bom estar vivo e ter um laptop em casa plugado na web.beijos
pedro mendonça

Amarilis disse...

Sim! Também adoro estar viva e ser visitada diretamente da sua casa, do seu laptop plugado na web. Evoluímos?! Todo dia! Beijos.

Mulher Solteira disse...

Querida,
que bonito o seu post, como sempre.
Olha, estarei aqui em Sampa de férias até o dia 30 de dezembro. Se você vier para cá, vamos tomar aquele café juntas? Seria tão bom... Você tem meu telefone, né?
Beijoca,
Cris.