sábado, 3 de janeiro de 2009

Abrir a casa!

Quase um mês a casa fechada. A lâmpada do escritório queimou, a moringa secou e, mais uma vez, meu ficus sobreviveu sem nenhuma água. Tudo está um pouco empoeirado, mas do jeito que foi deixado.

A máquina lava a roupa suja do ano passado. Enquanto isso, retorno ao cotidiano, observada pela árvore de flores alaranjadas, que quase invade minha janela. Entre mim e ela só a tela.

O que há de novo em dois mil e nove? Nem o mundo, nem a árvore, nem eu. De novo, por enquanto, só o nove. Tudo está como foi deixado. O novo espera, latente, brotar do desejo ilimitado, de muitos planos e das pequenas atitudes cotidianas.

Tim tim, feliz Ano Novo!

2 comentários:

pedro mendonça disse...

É isso aí, voltar pra frente. Ainda estamos sob os efeitos do passado, será? O nosso pianinho on line nos salva. Será que o Lino seria diferente se, ao invés de piano ele tivesse um lap top? sim, certamente. A música tem muito mais glamour que um computador.
Ando meio trise, meio alegre.A rebordosa da separação agora está muito forte.

Amarilis disse...

Pois é querido, é sempre bom lembrar "que o ar no copo ocupa o lugar do vinho. Que o vinho busca ocupar o lugar da dor. Que a dor ocupa a metade da verdade. A verdadeira natureza interior."
Demorou a resposta, que nem precisei escrever, pois já veio pronta. Beijo.