sexta-feira, 27 de março de 2009

Os caras e eu

Lá no trabalho é assim. Meu vizinho da porta ao lado, sempre que viaja, traz chocolate, cocada, castanha de caju - nham, nham! Bate na porta, deixa na minha mesa, e me chama de jovem.

Na primeira semana, descobri que o vizinho da diagonal é irmão de um ex meu, dos maravilhosos tempos de solteirice em Sampa. Um é a cara do outro.

Meu colega de sala é católico e me chama de irmã. Jeito fácil de não trocar meu nome, dizem os mais céticos. Tem outro que me encontra na escada e me chama de fia. Tá tudo em família.

Tem também o meu guru, que vem trazer notícias sobre trabalho e dinheiro, ouvir meus resmungos e contar histórias do tempo dos bandeirantes. E também tem M, que é um doce, e foi comigo ao Paranoá, saber onde mora a candidata que eu contratei como secretária do meu lar.

Mas nem tudo é perfeito entre mim e os caras. Entre sujeitos tão legais, com quem trabalho e tenho amizade, tinha que ter alguém como o Bigou, não é?

Um comentário:

Mulher Solteira disse...

Claro, amiga!
Que graça a vida teria se a gente não tivesse alguém de quem falar mal? Hihihihihi!
Em tempo: eu não fui roubada, não! Esqueci com que bolsa eu tinha ido para a aula de salsa e armei toda aquela presepada... Por aí vc vê o que é estar sugestionada!
Beijoca!